sábado, 17 de dezembro de 2011

AS NOSSAS CORRIDAS...

VRUM, VRUM...

NÃO RESISTIMOS A UNS RAIOZINHOS DE SOL...

APROVEITAMOS PARA DAR UMA CORRIDA NO EXTERIOR!

Prenda de Natal...

Com copos de iogurte fizemos uma velinha para acender na noite de Natal!

HORA DA HISTÓRIA...

OS NOSSOS ENSAIOS PARA A FESTA DE NATAL...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Retirado do blog " Educação especial: Um grito de mudança"

Hiperatividade: que podem fazer os pais?

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O tema Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) foi abordado nesta rubrica, nos artigos "A polémica ritalina" e "Geração ritalina". A sua leitura poderá, de alguma forma, completar o que irei referir de seguida.

A minha experiência profissional tem-me sensibilizado bastante para a difícil missão que os pais têm de enfrentar ao conviverem diariamente com um filho permanentemente "ligado à corrente". Uma criança hiperativa não é uma criança com temperamento difícil ou com um comportamento mais irrequieto, mas sim um ser humano que apresenta uma constelação de problemas relacionados com falta de atenção, hiperatividade e impulsividade, manifestando-se estes em diferentes contextos e de uma forma prolongada no tempo.

A intervenção junto destas crianças deve implicar a colaboração estreita entre pais, professores, pediatra, médico de família, psicólogo e, eventualmente, neurologista. A criança deverá também ser uma participante ativa no seu tratamento, devendo ser informada de todo o processo que a envolve.

Os pais têm efetivamente um papel muito importante em todo o processo de tratamento, pois crianças com esta perturbação exigem a modificação do funcionamento familiar, de forma a poder responder às suas necessidades de acompanhamento, que são muito particulares. Tal como todas as outras, estas crianças precisam de regras, que devem ser simples, claras e curtas. Além do estabelecimento de regras, deve ser explicitado, de forma muito clara, o que acontecerá como consequência do seu cumprimento ou transgressão. A transgressão deve ser acompanhada de uma penalização, que deverá ser justa, rápida e consistente. A recompensa é também muito importante e deverá ser atribuída regularmente por qualquer comportamento que seja ajustado. Não nos podemos esquecer de que estas crianças são alvo de muitas críticas negativas e, por isso, é fundamental serem elogiadas pelas pequenas coisas que, ao longo do seu dia a dia, façam corretamente. Mesmo que a criança seja apenas parcialmente eficaz, isso deve ser reconhecido com apoio e elogios.

A existência de rotinas estruturadas facilita também o melhor desempenho da criança. Por esta razão, os pais deverão fazer um registo escrito, ao qual a criança tenha acesso, com as horas para acordar, comer, brincar, fazer os trabalhos de casa e todas as outras tarefas que ela terá necessariamente de realizar. A modificação da rotina deverá ser comunicada à criança com antecedência, de forma que esta se possa adaptar.

Um aspeto que é importante sublinhar é que estas crianças necessitam de uma maior vigilância relativamente às outras, uma vez que, devido à sua impulsividade, se colocam muitas vezes em situações de risco. A criança deve, por isso, ser vigiada por adultos durante todo o dia e os pais deverão certificar-se de que tal acontece.

Para mais informações sobre esta temática existem sites na Internet onde é possível obter, para além de mais dados, ajuda e, eventualmente, entrar em contacto com pais que estejam a viver situações familiares semelhantes. Um desses sites é: ddah.planetaclix.pt.

Para terminar, gostaria de sublinhar que, quando a criança é alvo de uma intervenção multidisciplinar na sequência de uma identificação precoce do problema, e de um tratamento adequado, aumentam as probabilidades de ela demonstrar as suas potencialidades e de se tornar futuramente num adulto ajustado.

Por: Adriana Campos

In: Educare

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O NOSSO PEIXE...

ESTÁ NA HORA DE DAR COMIDA AO NOSSO PEIXE...

ADORAMOS BOLAS DE SABÃO!!


A NOSSA ÁRVORE COM OS PEDIDOS AO PAI NATAL...

Rodolfo a rena do nariz encarnado...


Prendas! Frio! Renas! Neve! Trenó no céu a aproximar-se!
U-lá-lá mas quem vem lá? Que coisa estranha… O quê? Ali!...

Rodolfo era uma rena com um nariz encarnado,
que brilhava no escuro e era mesmo engraçado.

Mas todas as outras renas se riam daquele nariz,
e o pobre do Rodolfo andava muito infeliz.

Refrão:
Mas numa noite de nevoeiro o Pai Natal veio dizer:
- Rodolfo, tu és perfeito p’ra nos conduzir, esta noite, a preceito!

E assim foi naquela noite o Rodolfo a comandar,
o trenó do Pai Natal com o seu nariz a brilhar.

E entregaram muitas prendas, ai, em todos os países,
e deixaram as crianças muito alegres e felizes.

E o nosso amigo Rodolfo não cabia de contente,
pois conduzir o trenó não era para toda a gente.

Refrão:
Mas numa noite de nevoeiro o Pai Natal veio dizer:
- Rodolfo, tu és perfeito p’ra nos conduzir, esta noite, a preceito!

E assim foi naquela noite o Rodolfo a comandar,
o trenó do Pai Natal com o seu nariz a brilhar.

Com as nossas mãos fizemos uma coroa para enfeitar a porta.

sábado, 3 de dezembro de 2011

O BRINCADOR

«Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor.
Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for.
Quero brincar de manhã à noite, seja com o que for.
Quando for grande, quero ser um brincador.
Ficam, portanto, a saber: não vou para a escola aprender a ser um médico, um engenheiro ou um professor.
Tenho mais em que pensar e muito mais que fazer.
Tenho tanto que brincar, como brinca um brincador, muito mais o que sonhar, como sonha um sonhador, e também que imaginar, como imagina um imaginador…
A mãe diz que não pode ser, que não é profissão de gente crescida. E depois acrescenta, a suspirar: “é assim a vida”. Custa tanto a acreditar. Pessoas que são capazes, que um dia também foram raparigas e rapazes, mas já não podem brincar.
A vida é assim? Não para mim. Quando for grande, quero ser brincador. Brincar e crescer, crescer e brincar, até a morte vir bater à minha porta. Depois também, sardanisca verde que continua a rabiar mesmo depois de morta. Na minha sepultura, vão escrever: “Aqui jaz um brincador. Era um homem simples e dedicado, muito dado, que se levantava cedo todas as manhãs para ir brincar com as palavras.»

O Brincador,
Álvaro Magalhães